OBJETIVO GERAL: Sensibilizar as pessoas, comunidades e sociedade sobre a grave realidade da violência, especialmente aquela praticada pelo Estado, realizando atividades perma-nentes para superação da violência contra as pessoas e contribuir na construção da cultura da paz.
DESAFIO:Enfrentar a violência praticada pelo Estado, pelo tráfico e pela sociedade que mata as Pessoas.COMO:1. Trazer presente nomes ou fotos das pessoas das comunidades que foram vítimas da violência e fazer um painel para rezar, trazer presente os rostos, fazendo memória.2. Realizar seminários, fóruns, audiências com a Câmara de deputados e Secretaria de Segurança Pública, por ocasião da CF 2020.3. Incidir politicamente nos espaços de construção de Políticas Públicas para os sujeitos envolvidos na violência (Conselho, fóruns, movimentos).
QUANDO:1. Tempo do advento: trazer presente a temática das violências e a construção da paz em cada domingo, dando um enfoque conforme a liturgia.2. Quarto domingo do advento, realizar a celebração voltada toda para essa realidade.3. Dia 1º de janeiro caminhada da Paz, com o tema sugerido pelo Papa Francisco.4. Tempo forte da Campanha da Fraternidade, e, depois dar continuidade.ONDE:Em todas as paróquias e A. Missionárias.Bairros da cidade
SIMBOLOGIA:Vela e uma cruz branca. Cruzes pequenas com o nome das pessoas que foram viti-mas das violências. NOS 4 DOMINGOS DO ADVENTO.1º domingo, trabalhar o olhar da dignidade da vida.2º domingo, trabalhar o olhar da realidade que mata, que destrói a vida.3º domingo, trabalhar o olhar de discipulas, discípulos missionárias/os que cuidam da vida.4º domingo, trabalhar o olhar de como rea-gimos frente a essas realidades, nosso olhar de esperança na construção da paz.
CAMINHADA PELA PAZDia 1º de janeiro caminhada da Paz, com o tema sugerido pelo Papa Francisco, por ocasião do dia mundial da paz.Cruz grande branca e cruzes pequenas com o nome das pessoas mortas.Momento forte da comunidade, mobilizar outros atores, igrejas, usar a criatividade.
SUGESTÃO DA ORAÇÃO EM CADA CELEBRAÇÃO DO ADVENTO.Oração da CF-2005 Ecumênica
Ó Senhor, Deus da vida, que cuidas de toda criação, dá-nos a paz!Que a nossa segurança não venha das armas, mas do respeito.Que a nossa força não seja a violência, mas o amor.Que a nossa riqueza não seja o dinheiro, mas a parti-lha.Que o nosso caminho não seja a ambição, mas a justiça.Que a nossa vitória não seja a vingança, mas o perdão.Desarmados e confiantes, queremos defender a dignidade de toda criação, partilhando,hoje e sempre, o pão da solidariedade e da paz.Por Jesus Cristo teu Filho divino, nosso irmão, que, feito vítima da nossa violência, ainda do alto da cruz, deu a todos o teu perdão.Amém!Oração de São Francisco
Dados de 2017 colocam Manaus no Top 10 das cidades com mais homicídios no país
Com taxa de homicídio de 55,9 para ca-da 100 mil habitantes, a cidade de Ma-naus é a 9ª capital com maior taxa de homicídios do País.
Os números são do ‘Atlas da Violência dos Municípios Brasileiros 2019’, estudo divulgado,pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A pesquisa leva em conta dados de 2017 para tra-çar o mapa da violência nos municípios do País.
O Atlas da Violência, mostra que houve um crescimento das mortes nas regiões Norte e Nordeste influenciado, principal-mente, pela guerra do narcotráfico, a rota do fluxo das drogas e o mercado ilícito de madeira e mogno nas zonas rurais.
Conforme os dados, a capital amazonense registrou, em 2017, 1.187 homicídios. O número indica uma alta de 113,5% em 10 anos -em 2007, conforme o estudo, foram registrados 556 homicídios.Apesar disso, Manaus é apenas a terceira cidade com maior taxa de mortes violentas do Amazonas, atingindo 55,9 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Barcelos (distante 401 quilômetros de Manaus), ficou com o primeiro lugar, contabilizando taxa de 100,7 homicídios, quase o dobro da capital. Coari completa o pódio, em segundo lugar, com taxa de 89,7.
RAZÕES
Segundo a pesquisa, um dos principais motivos para as altas taxas de homicídios é a guerra entre as facções criminosas existentes no Estado
O massacre do Compaj de 2017,que deixou ao menos 56 mortos, foi citado no estudo como um dos exemplos de mortes provenientes da guerra entre facções. Co-mo o estudo leva em consideração apenas os dados do ano de 2017, os massacres de 2019 não foram contabilizados.
“Bem aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9)
Fonte: Arquidiocese de Manaus
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